Havia seis pessoas naquele carro. Nós estávamos vindo de uma festa excelente. Todos havíamos bebido muito, estávamos muito agitados, rindo alto. Cantávamos, contávamos histórias, piadas, frescando com o nosso amigo Augusto, que, segundo nosso amigo Anderson, não havia pegado ninguém lá na festa. O Cláudio estava sentado no colo do Vítor, e, por causa disso, tirávamos sarro dele.
— Ain, amiga, eu é que queria sentar no colo do Vítor! Ah! Louca! — brincava Anderson, fazendo o Fernando rir loucamente.
Eu estava sentado no meio do banco de trás, com meu braço passado por trás do ombro do Fernando, que estava sentado atrás do motorista. O Cláudio e o Vítor estavam do meu outro lado. O Augusto e o Anderson sentavam na frente, sendo que o primeiro era quem dirigia.
Passamos por um cruzamento. O Augusto acelerava muito o carro. Reclamei.
— Qual é, Marcos!? Ok, tou diminuindo, está vendo?
— Beleza — respondi, me segurando no pescoço do Fernando.
Mas não demorou muito para o carro voltar à velocidade anterior. Só eu reparei. Acho que de todos, eu fui o que menos bebeu. Bebi só algumas doses de vodka; já os outros, estes beberam cerveja e caipirinhas, sem contar as tequilas. Mesmo sentindo que a velocidade estava alta, eu dava mais atenção ao que os meus amigos estavam conversando.
— Égua, Augusto, mah, tu não pegou nenhuma, pow! — chacoteou Anderson.
— O Fernando não pegou nenhuma também... — disse Augusto com resignação.
— Claro! Ele é viado! — retrucou o Anderson.
— Mas o Fernando disse que dessa vez ele pegaria uma mulher... — ponderou o Cláudio.
— Hei, parem já! — reclamou Fernando.
— Ah! Louca! — frescou novamente Anderson.
Todos rimos.
Com um tempinho, ficamos todos em silêncio. Foi quando o Augusto ligou o rádio numa estação de forró. Ouvimos uma música que impregnava em nossas cabeças. Até eu, que detesto forró, estava cantando essa música!
— Meu bem, meu bem! Te quero tão bem. Também, também, te quero ter bem! — todos cantávamos.
Estávamos todos nos divertindo. Cantávamos, ríamos, estávamos entre amigos. Fernando ficava quase babando, vendo Cláudio pulando brincando no colo do Vítor, o que fazia Anderson tirar sarro da cara dele. Comecei a gargalhar.
Foi aí que eu parei de olhar para os meus amigos para olhar para o vidro do carro. Não conseguia discernir, com o olhar, o que era a pista do que era a escuridão da noite. Nem o farol, eu conseguia notar. Fitei o motorista ponderando se ele conseguia ver a estrada.
Eu acho que fui o único a notar um clarão gigantesco vindo na nossa direção. Chamei rapidamente a atenção do Augusto, mas, no momento, ele estava lânguido. Eu tentei tomar o volante, me projetando para frente do carro. Nesse momento ele voltou a si. Assustou-se e segurou o volante com força, tentando controlar a direção. Mas já era tarde demais. Só deu tempo de eu ver o clarão enorme nos engolindo em alta velocidade, seguido de um baque ensurdecedor...
— Ain, amiga, eu é que queria sentar no colo do Vítor! Ah! Louca! — brincava Anderson, fazendo o Fernando rir loucamente.
Eu estava sentado no meio do banco de trás, com meu braço passado por trás do ombro do Fernando, que estava sentado atrás do motorista. O Cláudio e o Vítor estavam do meu outro lado. O Augusto e o Anderson sentavam na frente, sendo que o primeiro era quem dirigia.
Passamos por um cruzamento. O Augusto acelerava muito o carro. Reclamei.
— Qual é, Marcos!? Ok, tou diminuindo, está vendo?
— Beleza — respondi, me segurando no pescoço do Fernando.
Mas não demorou muito para o carro voltar à velocidade anterior. Só eu reparei. Acho que de todos, eu fui o que menos bebeu. Bebi só algumas doses de vodka; já os outros, estes beberam cerveja e caipirinhas, sem contar as tequilas. Mesmo sentindo que a velocidade estava alta, eu dava mais atenção ao que os meus amigos estavam conversando.
— Égua, Augusto, mah, tu não pegou nenhuma, pow! — chacoteou Anderson.
— O Fernando não pegou nenhuma também... — disse Augusto com resignação.
— Claro! Ele é viado! — retrucou o Anderson.
— Mas o Fernando disse que dessa vez ele pegaria uma mulher... — ponderou o Cláudio.
— Hei, parem já! — reclamou Fernando.
— Ah! Louca! — frescou novamente Anderson.
Todos rimos.
Com um tempinho, ficamos todos em silêncio. Foi quando o Augusto ligou o rádio numa estação de forró. Ouvimos uma música que impregnava em nossas cabeças. Até eu, que detesto forró, estava cantando essa música!
— Meu bem, meu bem! Te quero tão bem. Também, também, te quero ter bem! — todos cantávamos.
Estávamos todos nos divertindo. Cantávamos, ríamos, estávamos entre amigos. Fernando ficava quase babando, vendo Cláudio pulando brincando no colo do Vítor, o que fazia Anderson tirar sarro da cara dele. Comecei a gargalhar.
Foi aí que eu parei de olhar para os meus amigos para olhar para o vidro do carro. Não conseguia discernir, com o olhar, o que era a pista do que era a escuridão da noite. Nem o farol, eu conseguia notar. Fitei o motorista ponderando se ele conseguia ver a estrada.
Eu acho que fui o único a notar um clarão gigantesco vindo na nossa direção. Chamei rapidamente a atenção do Augusto, mas, no momento, ele estava lânguido. Eu tentei tomar o volante, me projetando para frente do carro. Nesse momento ele voltou a si. Assustou-se e segurou o volante com força, tentando controlar a direção. Mas já era tarde demais. Só deu tempo de eu ver o clarão enorme nos engolindo em alta velocidade, seguido de um baque ensurdecedor...
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